quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Simpatia e Antipatia

Neste vídeo Padre Fábio de Melo fala sobre a simpatia e a antipatia, que são sentimentos que nascem naturalmente, sem a nossa vontade. Desta forma, é baseado na simpatia que nós escolhemos nossos amigos. Mas para colegas de trabalho e para familiares nem sempre a simpatia se faz presente, nesses casos precisamos aprender a conviver com estas pessoas pelas quais temos alguma antipatia, é preciso ser honesto e reconhecer estas dificuldades, isto ajuda no relacionamento.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Santo é o grande REI

A dica de música de hoje é Santo é o grande Rei, ouça e sinta a unção dessa letra;

Abraço da equipe de Crisma São Francisco de Assis - Natal/RN

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Deus Proíbe a Confecção de Imagens?


“Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório.” (Ex 25,18)
Muitas vezes andando nas ruas encontramos pessoas vestidas com ternos e com uma Bíblia na mão, ensinando que usar imagens em igrejas é idolatria.
Por este motivo costumam chamar os católicos de idólatras, isto é, adoradores de ídolos, que quer dizer adoradores de falsos deuses. E ainda acusam a Igreja Católica de ensinar a adoração destas imagens.
Os protestantes encaram o uso das imagens sacras como um insulto ao mandamento divino que consta em Ex 20,4 que proíbe a confecção delas.
A Igreja Católica sempre defendeu o uso das imagens. Estaria a Igreja Católica desobedecendo a ordem divina em Ex 20,4?
A Igreja Católica é a única Igreja que tem ligação direta com os apóstolos de Cristo, sendo ela a guardiã da doutrina ensinada por eles e por Cristo, sem lhe inculcar qualquer mudança. Se ela quisesse mesmo agir contra a ordem divina, teria adulterado a Bíblia nas passagens em que há a condenação das imagens.
Na Bíblia católica – pois a Bíblia protestante não contém sete livros relativos ao Velho Testamento- o Livro da Sabedoria condena como nenhum outro a idolatria (Sb 13-15). Não poderia a Igreja repudiar o livro como fizeram os protestantes?
Na Sagrada Escritura há outras passagens que condenam a confecção de imagens como por exemplo: Lv 26,1; Dt 7,25; Sl 97,7 e etc. Mas também há outras passagens que defendem sua confecção como: Ex 25,17-22; 37,7-9; 41,18; Nm 21,8-9; 1Rs 6,23-29.32; 7,26-29.36; 8,7; 1Cr 28,18-19; 2Cr 3,7,10-14; 5,8; 1Sm 4,4 e etc.
Pode Deus infinitamente perfeito entrar em contradição consigo mesmo? É claro que não. E como podemos explicar esta aparente contradição na Bíblia?
Isto é muito simples de ser explicado. Deus condena a idolatria e não a confecção de imagens. Quando o objetivo da imagem é representar, ou ser um ídolo que vai roubar a adoração devida a somente a Deus, ela é abominável. Porém quando é utilizada ao serviço de Deus, no auxílio à adoração a Deus, ela é uma benção. Vejamos os textos abaixo:
“Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem embaixo da terra, nem nas àguas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque Eu, o Senhor teu Deus, sou zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira geração daqueles que me aborrecem.”(Ex 20,4-5)
Note que nesta passagem a função da imagem é roubar a adoração devida somente a Deus. O texto bíblico condena a confecção da imagem porque ela está roubando o culto de adoração ao Senhor. A existência deste mandamento se deve pelo fato do povo judeu ser inclinado à idolatria, por ter vivido no Egito que era uma nação idólatra e por estar cercado de nações pagãs, que não adoravam a Deus, e que construíam seus próprios deuses. Deus quer dizer aqui “não construam deuses para vocês, pois Eu Sou o Deus Único e Verdadeiro”.
“Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório. Farás um querubin na extremidade de uma parte, e outro querubin na extremidade de outra parte; de uma só peça com o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele.” (Ex 25,18-19)
Neste versículo, Deus ordena a Moisés que construa duas imagens de querubins que serão colocadas em cima da arca-da-aliança, onde estavam as tábuas da lei, dos dez mandamentos. Veja que os querubins aqui não são objetos de adoração, mas de ornamentação da arca. Salomão também manda construir dois querubins de madeira, que serão colocados no altar para enfeitar o templo (1Rs 6,23-29).
Para deixar mais claro ainda a proibição e a permissão do uso das imagens sacras, vejamos os próximos versículos:
“E disse o Senhor a Moisés: Faze uma serpente ardente e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo mordido que olhar para ela. E Moisés fez uma serpente de metal e pô-la sobre uma haste; e era que, mordendo alguma serpente a alguém, olhava para a serpente de metal e ficava vivo.” (Nm 21,8-9)
“Este [Ezequias] tirou os altos, e quebrou as estátuas, e deitou abaixo os bosques e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera, porquanto até aquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso e lhe chamavam Neustã.”(2Rs 18,4)
Note que no primeiro texto de Nm 21,8-9, Deus não só permitiu o uso da imagem, como também a utiliza para o seu serviço; e a transforma em objeto de benção para seu povo, sinal de Seu amor por Israel.
E no segundo texto de 2Rs 18,4 a mesma serpente de metal que outrora foi construída por Moisés, é repudiada por Deus. Tornou-se objeto de adoração pois “os filhos de Israel lhe queimavam insenso”. Deram a ela o culto devido somente a Deus. A Serpente de metal perdeu como nos mostra o texto, o seu sentido original, porque os filhos de Israel “não obedeceram à voz do Senhor, seu Deus; antes, tranpassaram seu concerto; e tudo quanto Moisés, servo do Senhor, tinha ordenado, nem o ouviram nem o fizeram.”(2Rs 18,12)
Aí fica mais que claro que Deus não condena o uso das imagens sacras e sim a idolatria. É importante lembrarmos que há muitas outras formas de idolatria, como o amor ao dinheiro, aos bens materias, etc; que substituem o amor que devemos ter somente por Deus.
Autor: Alessandro Ricardo Lima
Fonte: Veritatis Splendor

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Contemplar a atitude crente, madura e disponível de Nossa Senhora

Aos pastores que guardavam os rebanhos de seu patrão é anunciado o nascimento de Jesus. Eles vão às pressas ao encontro do Recém-nascido. Lucas, com suas narrativas da infância de João Batista e de Jesus no início de seu Evangelho, já apresenta um de seus temas fundamentais: em Jesus, Deus se revela como o Deus dos pobres, fracos e excluídos.
Pois a escolha da Virgem Maria – uma jovem da periferia da Galileia – para ser a Mãe de Jesus, Filho de Deus, nos revela que o projeto de Deus difere dos projetos dos homens neste mundo.
O poder e o prestígio, tão ansiosamente buscados, nada significam para Deus. Maria Santíssima viveu a humildade e o serviço e nisso se identifica com seu Filho Jesus. O título de “rainha” aplicado a Maria não indica poder e superioridade, mas sim amor que se doa, cativa e se comunica. Nossa Senhora está presente em nossos lares, nas alegrias e nos sofrimentos, nos confortando como mãe e companheira de caminhada no seguimento a Jesus Cristo.
Seu amor misericordioso é universal e fonte da paz a ser consolidada pelos laços de fraternidade e justiça entre todos, homens e mulheres.
Unindo o Filho que se encarna e a Mãe que O acolhe aparece misteriosamente a obediência, o “sim” de total disponibilidade ao Pai: o “sim” eterno do Filho, que ecoa no tempo através do “sim” da Virgem Maria. Assim, aparece o quanto a salvação do mundo e da humanidade manifesta-se na atitude de obediência, o contrário da atitude do pecado original. A humanidade voltará pela obediência Àquele de quem se afastou pela covardia da desobediência. O Criador e a criatura, de modo admirável e incompreensível, comungam nessa obediência ao plano amoroso da salvação.
Somos convidados a contemplar a atitude crente, madura e disponível de Nossa Senhora. Crente porque se confia totalmente ao Senhor, como Abraão, que “partiu sem saber para onde ia” (Hb 12,8). Casamento, futuro, filhos, tudo isso a Virgem Mãe deixou nas mãos de Deus sem Lhe pedir explicações, sem Lhe pedir provas, sem Lhe pedir garantias.
Atitude madura porque humildemente procurou compreender – quanto possível – o plano de Deus a seu respeito para melhor aderir a ele. Atitude disponível, pela sua insuperável resposta ao convite do Senhor: “Eis a Serva!” Maria não pertence a si própria, não considera sua vida e seu destino a partir de seus interesses e projetos. Ela se confia total e absolutamente ao seu Senhor e Deus.
Concluindo, diremos que a anunciação do anjo mostra a dinâmica da fé da Santíssima Virgem Maria: sendo virgem, descobre-se grávida; perturba-se e tem medo; descobre a mão de Deus por intermédio do Espírito Santo; toma consciência de que o que cresce em seu seio é o Verbo Divino; não duvida desta iluminação interior; apenas pergunta como se fará isso. Aceita realidades que não se veem. Ela creu, pois que “para Deus nada é impossível”.
A fé consiste exatamente nisso: “a fé é a antecipação das coisas que se esperam, a prova das realidades que não se veem” (Hb 11,1). Com Maria digamos “sim” à voz de Deus, pois Jesus quer continuar nascendo em mim e em você todos os dias.
Padre Bantu Mendonça

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Oração de São Bento


A Cruz sagrada seja minha Luz
Não seja o Dragão meu guia
Retira-te Satanas
Nunca me aconse-lhes coisas vãs
É mal o que tu me ofereces
Bebe tu mesmo do teu veneno

Rogai por nós bem aventurado São Bento
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Lava Pés

Para os praticantes ou não, o simbolismo dessa data vai além dos ritos dominicais, por se tratar de um ato feito pelo próprio Cristo, cercado de lições explícitas de serviço ao próximo, mas sobretudo de lições implícitas que nos levam ao céu se as percebermos.
Naquele dia, Jesus escolhe uma casa para cear com seus discípulos. Sim, Ele escolhe uma casa, não vai a qualquer uma. Ele já tinha tudo preparado. E por isso já, minuciosamente, prepara o desfecho de sua missão terrena. Começava ali, em uma pequena casa, sua Paixão. Perceba que repeti várias vezes (de propósito) a palavra casa. Sua Paixão começa com um encontro em um lar. Nada melhor para nos demonstrar o que uma casa, uma família representava para Ele.
Como bom Judeu que era, respeitava com devoção os preceitos e costumes do seu povo e de sua crença. Por isso escolhe o fim da quaresma judaica para começar seu novo plano de amor. Dizem por aí, e não são as escrituras, que a casa que Jesus escolhera para cear com os seus, era a casa dos pais de um menino chamado João Marcos, e que seria depois, este mesmo jovem a seguir Paulo em suas missões, e posteriormente, teria sido reconhecido como sendo o mesmo Marcos que escrevera um dos evangelhos. Se não tiver para nós uma certeza histórica, fica então apenas a linda coincidência.
Depois deste momento, o da escolha da casa, Jesus começa seu plano. Sobe com os discípulos que, ao chegarem, um a um, se deparam com um enorme constrangimento. Diz a tradição, que um convidado para a ceia deveria estar devidamente purificado para dela participar. Esta purificação se dava pelo ato de lavar mãos e pés. Repito, não tinha tão somente o sentido de limpar, e sim o de purificar. Só havia um problema. Este serviço só podia ser realizado pelos escravos da casa onde a ceia se realizava, pois estes sim, por causa da camada social que participavam, podiam purificar quem da ceia fosse participar.
Como lavar os pés usando as próprias mãos? Ficariam elas impuras.
Neste momento Jesus os surpreende pela primeira vez. Dispensa os escravos e toma a toalha e a bacia com água e se põe a fazer o que só um escravo podia fazer: Lavar os pés dos convidados para que eles estivessem aptos para a ceia. Eu imagino a cena. Apóstolos pelos cantos perguntando uns ao outros: Onde estão os escravos? Se não nos lavarem não poderemos cear? E Jesus, o que o Mestre quer com isso?
Jesus quebrava regras, e esta foi muito importante. Jesus pôs-se a lavar os pés dos seus discípulos não só porque queria que eles comecem, mas na verdade para dizer-lhes que somente sendo servos uns dos outros estariam realmente prontos para o banquete. E que banquete? Esta é a melhor parte.
Como de costume, neste tempo judaico, para comemorar o início do tempo da colheita, se matava um novilho gordo ou um cordeiro e o servia como sacrifício em memória dos quarenta dias do povo no deserto. Jesus então faz outra surpresa. Serve pão, frutas do local, sementes e vinho. Não havia cordeiro. E porque? Porque Ele era o cordeiro a ser imolado. Ao partir o pão e proferir as palavras que bem conhecemos, imola sua própria carne e a entrega. Seu sangue Santo se derrama e é dado aos discípulos como sinal de uma nova aliança. Ele é o Cordeiro de Deus.
A mensagem que tiramos deste dia é transformadora. Além de Cristo nos mostrar que é servindo que entramos no reino, nos mostra que todo ato de humilhação que tivermos para com o outro, será um lava pés. E se não tivermos medo ou vergonha de seguir estes passos, estaremos fazendo mais do que um servir, estaremos preparando o irmão para o encontro com o Cordeiro. Toda vez que lavamos os pés, uns dos outros com atos de submissão, humildade, bondade e perdão, na verdade damos a chance sublime e única de que aquela pessoa que julgamos nunca estar pronta para ter um encontro com Cristo, possa, só porque fizemos a nossa parte, estar sentado, pronto e purificado, para cear na presença do Cordeiro Santo de Deus. Que o nosso Senhor Jesus nos encoraja nesta missão.
E aí já separou sua bacia e a toalha? Então, mãos a obra!
Quero dizer: aos pés!
Fonte: Márcio Pacheco

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Formação Catequistas - 09/07/2011

Reflexão - Mt 10, 34 - 11,1

O seguimento de Jesus tem uma série de implicações e não permite meio termo, pois exige radicalidade. Ou seguimos Jesus ou não seguimos, não existe seguimento até certo ponto ou de acordo com as minhas condições, o seguimento é incondicional. Para que isso seja possível, Jesus deve ser o valor absoluto de nossas vidas, devemos ser seduzidos por ele de modo que tudo façamos para estar com ele e realizar a sua vontade, a fim de que tenhamos coragem de, com ele, assumir a nossa cruz do dia a dia e segui-lo até onde for necessário. Somente quem tem um verdadeiro amor por Jesus e pelo Reino de Deus é capaz de viver de tal maneira.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A promessa do Rei


Um discípulo queixava-se com o seu mestre: - Por que muitos que se dizem tão sabidos não estão dando mais nenhuma confiança à religião?
Como resposta, o homem de Deus contou-lhe esta história: - Certa vez havia um rei que fez a solene promessa de nunca se manchar de sangue por nenhuma razão. Aconteceu que um homem, ao soldo de um rei inimigo, atentou contra a vida dele. Não conseguiu e foi pego na hora. O rei não mandou matá-lo, mas o enviou de volta para o mandante dele com esta mensagem: ”O seu sicário foi pego antes de consumar o meu assassinado. Mas eu o perdoei e lho envio de volta com um pouco de inveja. Com efeito, o senhor tem um servidor corajoso e leal“. No entanto, quando o preso foi entregue ao seu rei, este o mandou degolar imediatamente: não porque havia fracassado na missão, mas por suspeitar que ele havia sido libertado, por sua vez, com um plano para matá-lo. Aquele rei não podia absolutamente acreditar que fosse possível perdoar e colocar em liberdade um homem culpado de ter tentado homicídio, se não por algum obscuro desenho. Assim, muitos que se dizem tão sabidos neste mundo, não conseguem acreditar que por atrás do ensinamento religioso não tenha alguma coisa que os possa prejudicar. Preferem degolá-lo logo!
Com essa reflexão não quero contradizer os que afirmam estarmos vivendo um momento espetacular com as religiões. Deus está em alta. Nunca tivemos tantos templos nas nossas praças, ruas e avenidas. Templos de todo tipo, tamanho e cores, mais ou menos barulhentos. Nunca tivemos tantos pregadores gritando e invocando o nome de Deus e de Jesus. Nunca tantos canais de televisão apresentaram igual quantidade de milagres e falações. Painéis, cartazes, panfletos e músicas religiosas são incontáveis. Deveríamos já estar muito perto do céu, ou, ao menos, todos no caminho certo. Parece que não é bem assim. Notícias de violências, injustiças, desvios de dinheiro público, falcatruas e fraudes enchem jornais e noticiários.
O que está faltando? Claro que não posso responder a uma pergunta tão intrigante em poucas linhas. Simplesmente convido a todos a refletir sobre religião e religiões. Duas palavras, hoje, ajudam-nos a entender o que está acontecendo: relativismo e sincretismo. Relativismo significa que tudo é considerado como tendo o mesmo valor. Com isso, muitos acabam pensando que uma religião vale a outra, não se preocupam de conferir. Basta que fale, mais ou menos, de Deus, seja gratificante e interfira o menos possível na vida particular e social das pessoas. Desse jeito, o primeiro resultado é a incerteza em definir a própria fé. Este Deus perde a identidade, vira um “João Ninguém” ao qual se pode atribuir tudo e qualquer coisa.
Por sua vez, sincretismo significa, para simplificar, a mistura de tudo um pouco. É a “gororoba das crenças”, sem gosto e sem graça. Cada um pega o que mais e somente lhe agrada. O resultado, infelizmente, é de novo o mesmo: um Deus “arlequim”, sem um rosto e um jeito claro e definido. Assim “Deus” pode ser manipulado ao gosto do freguês, não incomoda e nem atrapalha a vida de ninguém. No final, porém, não serve mais para nada. Este Deus não ensina nada de novo e nem motiva a vida de ninguém, porque tudo o que cheira compromisso, participação, comunidade, conversão, fidelidade, instituição é cortado logo. Em nome de uma mal entendida liberdade cada um faz o que quer e acredita no que acha melhor ou mais vantajoso para si.
Na festa de São Pedro e de São Paulo podemos parar para pensar se conhecemos e estamos acreditando no mesmo Deus deles, no mesmo Jesus Cristo que eles pregaram e por causa do qual entregaram as suas vidas no martírio “um pela cruz e o outro pela espada”. São Pedro, a pedra, representa a firmeza e a solidez da fé. Temos uma história antes de nós, uma tradição; não podemos improvisar doutrinas e crenças. São Paulo, evangelizador e missionário, sempre será o modelo de anunciador de Jesus Cristo, morto na cruz e ressuscitado. É a este Senhor que devemos seguir, sem enfeites e edulcorantes.
Em tempos de tantas vozes e de tantas mensagens, religiosas e não, devemos buscar a palavra certa. Em época de incertezas, precisamos encontrar o caminho seguro. A não ser que também nós tenhamos perdido a confiança e vivamos com a suspeita de sermos sempre enganados. Onde tem desconfiança desaparece a fé. Para os cristãos devia ser o contrário.

Por: Dom Pedro José Conti - Bispo de Macapá - AP

terça-feira, 28 de junho de 2011

O Chamado de Paulo

Paulo fala de sua missão de apóstolo como uma experiência de conversão, entrega total ao Senhor. Nada no mundo poderá separá-lo do Senhor. (Rm 8,35). Quem bebeu desta fonte, mergulhou neste amor jamais será o mesmo. "Tudo que para mi era lucro, tive-o como perda, por amor de Cristo" (Fl. 3,7). Esta é a mística da VOCAÇÃO de Paulo e não existe outra MÍSTICA a não ser esta que é capaz de motivar e sustentar a vocação do discípulo, do missionário, da missionária. "Por Ele, perdi tudo" (Fl. 3,8). Esta é a verdadeira e única base de toda vocação: "Por Ele", esta é sua mística e motivação existencial. Não tem como deixar este caminho, deixar de anunciar o evangelho, como diz a canção: "Tenho que gritar, tenho que arriscar, ai de mim se não o faço. Como calar se tua voz arde em meu peito". Paulo não consegue mais viver sem fazer de sua vida um ardoroso anúncio do Evangelho, um testemunho de sua fé, esperança e caridade. É impossível deixar de bradar pelo mundo afora, nas praças e nas ruas, nos lares e nas igrejas, de dia e de noite, que "Jesus Cristo é o SENHOR, para a glória de Deus Pai .” (Fl. 2,11).

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Mais que casamenteiro, Santo Antônio é exemplo de coerência

Nascido em 15 de agosto de 1195, em Lisboa, Portugal, ele recebeu no batismo o nome de Fernando. Era o único herdeiro de Martinho, nobre pertencente ao clã dos Bulhões e Taveira de Azevedo.

Fernando teve uma vida farta e estudou nos melhores escolas. Mas depois ingressar na vida religiosa na Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, o jovem  sacerdote pede para ser transferido para Coimbra a fim de ficar longe do assédio da família que não aceitava sua escolha pela pobreza.

Nos estudos de filosofia e teologia, ele não encontrou dificuldade, pois tinha uma inteligência e uma memória formidável, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade.

Em Portugal, conheceu conheceu a família dos Franciscanos e se encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, além da vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças. E é na ordem dos franciscanos que Fernando adota o nome de Antônio.

“Lá ele passa a fazer trabalhos braçais e viver uma vida bem diferente daquela que ele vivia. Lá ele também conhece a graça da contemplação e conhece o próprio Francisco de Assis”, conta padre Lilson.

Certa vez,  o supervisor pede para ele fazer o sermão do dia de improviso e todos ficaram surpresos com sua facilidade e sabedora para anunciar o Evangelho.


Amor aos pobres

Padre Lilson conta que num certo dia, Santo Antônio tomou todos os pães do convento e distribuiu aos pobres. O padeiro do convento ficou desesperado pois não tinha o que servir aos franciscanos, mas Antônio pediu para que ele verificasse na dispensa e ali aconteceu o milagre da multiplicação.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Reflexão - Jo 17, 1-11a

Antes de partir para junto do Pai, Jesus reza por todos nós e o Evangelho de São João registra essa oração que ficou conhecida como Oração Sacerdotal de Jesus. Jesus inicia esta oração rezando por si mesmo, uma vez que ele sabe que a paixão está chegando e que deve estar preparado para sofrer. Em seguida, Jesus diz ao Pai que cumpriu a missão que lhe foi confiada,de modo que o Nome de Deus foi manifestado aos homens sendo que sua mensagem foi acolhida e muitos reconheceram-no como o enviado do Pai para, em seguida, rezar por todos os que creram em suas palavras.